A economia de um país ou região é como aqueles pequenos parques de areia onde as crianças brincam.
A riqueza de um país é como se fosse a areia do parque. Para se construírem montes de areia, inevitavelmente existirão buracos em algum lugar, de onde essa areia foi removida.
Nos países mais desenvolvidos, onde a qualidade de vida é tida como melhor, os montes não são tão altos e os buracos não são tão fundos.
Isso é um reflexo de mecanismos que servem para “derrubar” areia dos montes mais altos de volta para o parque e permitir que os buracos nunca fiquem muito grandes, e todos sigam “brincando”.
É assim que as coisas funcionam, por exemplo, nos países nórdicos
— como Dinamarca, Finlândia, Islândia, Suécia e Noruega —, onde o 1% mais rico da população não acumula mais do que 10% da renda do país.
Por lá são poucos, estatisticamente, os indivíduos ultrarricos, como aqueles que figuram nas listas das pessoas com maior patrimônio do mundo.
Já no caso do Brasil, vivemos no país que possui uma das maiores desigualdades sociais do mundo, com o 1% da população mais rico concentrando cerca de metade (49,6%) da riqueza do país (relatório de 2021 do banco Credit Suisse).
E quando consideramos o volume de dinheiro, o 1% mais rico possui mais reservas acumuladas do que os 90% mais pobres. Uma verdadeira catástrofe social, com consequências terríveis, que parece, porém, passar despercebida à maior parte da população.
Muito, muito importantes as orientações dadas sobre como o cidadão comum pode (e deve) negociar eventuais dívidas com os bancos. Os juros bancários abusivos no Brasil afrontam a dignidade da pessoa humana, um dos pilares que sustentam a nossa Constituição Federal.
Parabéns Edu e toda equipe!!!
Eduardo Moreira e um grupo de especialistas convidados realizarão o Encontro Online Fundamental para desmontar o discurso bolsonarista. O tema será:
https://youtu.be/G15zQRctQv8
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